
Evento anual da Unimed Sul Capixaba prepara participantes para agir em casos de emergência cardíaca
Na última segunda-feira (29/09), cerca de 30 profissionais de diversos segmentos de Cachoeiro de Itapemirim participaram de um treinamento promovido pela Unimed Sul Capixaba sobre o uso do Desfibrilador Externo Automático (DEA) e atendimento em situações de parada cardiorrespiratória. A atividade, realizada no auditório do Hospital, acontece anualmente e tem como objetivo capacitar pessoas que não são da área da saúde a prestar socorro imediato em casos de emergência.
Durante o encontro, os representantes de estabelecimentos tiveram contato com orientações teóricas e práticas, aprendendo a identificar sinais de mal súbito e a aplicar corretamente a ressuscitação cardiopulmonar. A maior parte do público foi formada por profissionais de educação física, que convivem diariamente com alunos em ambientes de exercícios físicos e podem estar na linha de frente em uma situação crítica.
A cardiologista da Unimed Sul Capixaba, Tháina Soares, destacou a importância de difundir o conhecimento do atendimento pré-hospitalar para quem atua fora do ambiente médico. Segundo ela, “é essencial ensinar como reconhecer uma parada cardiorrespiratória e iniciar a massagem cardíaca, que pode salvar vidas. Esse tipo de prática melhora o prognóstico do paciente e deve ser conhecida por todos que lidam com o público, pois as emergências podem acontecer em academias e outros espaços coletivos”.
Parceiro da ação, Rogério Madureira Rodrigues, representante da empresa S2 Saúde, destacou o papel das iniciativas em ampliar a consciência sobre a chamada cadeia de sobrevivência. Para ele, “é fundamental reunir fabricantes de equipamentos, profissionais de saúde e instituições em torno da mesma proposta. Essa união precisa ser replicada, porque amplia a conscientização e melhora a qualidade do atendimento”.
Já Marcos Mariano Silva, participante do treinamento e responsável pela Academia Legacy Fit, avaliou a experiência como um incentivo para estar mais preparado. Ele afirmou que “o aprendizado traz segurança para agir em uma emergência dentro da academia ou em qualquer outro lugar. A gente espera nunca precisar, mas agora sabe que pode fazer diferença se acontecer”.